6 May 2015 / Ordem dos Arquitectos, Lisboa / 6 p.m.
The editor’s place in the discourse on architecture
From the early 20th century architectural magazines have played a central role in consecrating identities and giving rise to new orders of thought on the practice of architecture. Editing and projecting have thus become so closely linked that it seems reasonable to claim that they share a common ground beyond the contingencies of constructive practice, resting upon a web of both conceptual and professional relationships.
This session will seek to understand how the acts of editing and projecting cross over, interact and produce each other, focusing the debate on the Editor as a key agent in this field. Specifically, the session will look at: How far can the Editor’s position go in defining the priorities and values that inform professional practice? What criteria underlie their editorial policies? What arguments support their choices when attributing value or denying it by exclusion? What is their relationship with critics, architects and other agents in the field?
O lugar do editor no discurso sobre a arquitectura
Desde o início do século XX, as revistas de arquitectura ocupam um lugar central na consagração de identidades e na formação de novas ordens de pensamento sobre o exercício da arquitectura. O acto de editar e o acto de projectar tornaram-se, assim, tão próximos que é razoável admitir que partilham territórios comuns, definidos para lá das contingências da prática construtiva e sustentados por constelações de relações quer conceptuais quer profissionais.
Esta sessão procura compreender de que modo os actos de editar e projectar se cruzam, interagem e co-produzem, centrando o debate na figura do Editor como agente relevante neste domínio. Mais concretamente, nela procurar-se-á compreender até onde se estende a posição do Editor na definição de prioridades e valores que informam a prática profissional? Que critérios estão subjacentes às políticas editoriais por si produzidas? Quais os suportes argumentativos na atribuição valorativa das escolhas ou nas lógicas de exclusão? Que posição ocupa na sua relação com o crítico, o arquitecto ou outros agentes actuantes no campo?
Rute Figueiredo (organizador/coordinator); Carlos Duarte; Manuel Graça Dias
Coordenação geral: Rute Figueiredo e Paulo Tormenta Pinto
Os ciclos de debates contaram com a parceria institucional da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos
Apoios: Biblioteca da Ordem dos Arquitectos, MUDE, ESAD