25 February 2015 / Biblioteca da Ordem do Arquitectos Secção Regional Sul, Lisbon / 6 p.m.
Architecture as seen by non architects
Based on the title of an inquiry promoted by Jornal dos Arquitectos in October 1986, this session aims at reopening the debate on the disciplinary field of Architecture, questioning its boundaries and opening up to points of view “external” to it. Taking into account the many shapes that the discourse on Architecture as a discipline took on throughout the twentieth century, it is worthdiscussing what are considered today to be its boundaries. To this end it is particularly relevant to take into account the dynamics of mutual influence, interrelation and even intersection or juxtaposition, that Architecture has established with artistic production, scientific activity and technology, among others. Architecture does indeed seem to constitute today a practice with fluctuating borders, one that simultaneously strives to assert itself as an autonomous disciplinary field, with its own specificities, while revealing itself as an heterodox and constantly expanding arena.
Arquitectura vista por não arquitectos
Tomando como ponto de partida o título de um inquérito promovido pelo Jornal dos Arquitectos em Outubro de 1986, esta sessão pretende recolocar o debate sobre o campo disciplinar da Arquitectura, questionando os seus limites e privilegiando perspectivas que lhe são “exteriores”. Na sequência das múltiplas reconfigurações que o discurso sobre a Arquitectura, enquanto disciplina, assumiu ao longo do século XX, importa pois discutir o que actualmente se considera serem os seus contornos — tendo sobretudo em conta as dinâmicas de mútua influência, de inter-relação, senão mesmo de intersecção ou justaposição, que a Arquitectura tem vindo a estabelecer com a produção artística, a actividade científica ou o campo tecnológico, entre outros. Com efeito, a Arquitectura parece hoje constituir-se como uma prática de fronteiras flutuantes, que, ao mesmo tempo que procura afirmar-se enquanto campo disciplinar autónomo, com especificidades próprias, tem vindo a revelar-se como um território heterodoxo e em constante
alargamento.
Coordenação geral: Rute Figueiredo e Paulo Tormenta Pinto
Os ciclos de debates contaram com a parceria institucional da
Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos
Apoios:
Biblioteca da Ordem dos Arquitectos, MUDE, ESAD